Calçadão Literatura – Marcos Tavares fala sobre lançamento de obra literária dia 15 na Biblioteca Municipal

Sob o patrocínio da Lei de Incentivo Cultural “ Rubem Braga” (PMV), trata-se de lançamento de livro do gênero prosa, na categoria “conto”, sob o formato livro, com título “Fadações”. O lançamento será efetuado, além da fala do autor, com apresentação musical por Luciano Máximo, leitura dramática pelo ator Duílio Kuster, interpretação por Libras, além da mostra de desenhos de Vitor Bazani, o ilustrador da obra.
Quando é a ação? Data? Horário? Local? Quanto tempo dura a ação?
O lançamento está programado para o dia 15 de abril de 2025(terça-feira), no espaço da Biblioteca Pública Municipal “Adelpho Polli Monjardim“ (PMV), a ter início às 18h , com término às 21h.
Nome do local e endereço.? Onde será realizado ?
No espaço da Biblioteca Pública Municipal “Adelpho Polli Monjardim“ (PMV), antigo Casarão “Cerqueira Lima”, situada na Rua São Gonçalo, nº 23 – Centro, Vitória – ES, 29015-210, na chamada “Cidade Alta”, cujo site é: https://www.vitoria.es.gov.br/semc/biblioteca-publica
Qual é o objetivo da atividade, evento?
O objetivo, primeiro, é colocar a público o resultado do projeto “Fadações”, que é a confecção de um livro homônimo, e ilustrado por Vitor Bazani; obra já consagrada por premiação (1º lugar, Ufes, 1986) e considerada “altamente recomendável” pela FNLIJ. Depois, demonstrar que público ledor mais jovem é merecedor de obra multissignificativa, parodística, irônica, crítica — possibilitadora, pois, de múltiplas leituras, inclusive com finalidade também didática, a depender do professor.
Quem irá orientar a ação? Qual espaço cultural está promovendo esta ação?
O próprio autor a lançar a obra (livro “Fadações”), Marcos Tavares, já participante de sucessivas edições do projeto de incentivo à leitura “Viagem pela Literatura” (PMV) é que orientará o lançamento, seja com fala inaugural, seja com outras apresentações de cunho artístico-culturais. No ambiente externo da Biblioteca Pública Municipal “Adelpho Polli Monjardim“ (PMV) realizar-se-á todo o evento.
Como a situação ocorreu ou ocorrerá. Como surgiu a ideia do projeto?
Na Vila Rubim, nesta Capital, num prédio todo de pedra fui gestado, nasci, cresci e toda a infância passei. Eu e maior parte de minha irmandade. Nosso então lar, pétreo lar, era exatamente cognominado, por outrem, de “O Castelo”. Por estar um pouco distante de outras moradias “normais” e por ter à frente uns arbustos e, pelos lados, árvores, angariava curiosidade de uns tantos passantes que, admirados, paravam a indagar, a especular a origem daquele rústico mas singelo monumento. Vez ou outra, já estava uma comissão de curiosos a espiar, hipotéticos, a até constranger o ainda puro menino então só preocupado com o seu mundo ficcional todo próprio. Então, paralela à ficção contística, essa é mais uma real história de superação, e não no aspecto comiserativo, mas de demonstrar o quão certas vicissitudes socioeconômicas possam impulsionar voos libertários, sobretudo nas Artes, fazendo atingir projeção social o indivíduo que aprimora seus saberes.
Casa de Pedra – Vila Rubim.
Neste campo deverá ser escrita uma fala do responsável pelo espaço, projeto ?
Para outros infantes rubinenses, por durante um bom período, um invejável castelão de ignota ascendência fui. A eles eu jurava que por lá transitavam, com habitualidade, tanto o Conde Drácula quanto o mágico Mandrake. E que grandes aranhas e até escorpiões eram-me amigos próximos. Reminiscência disso, mais tarde, redundaria em subsídios para a confecção de textos algo fantásticos (qual o conto “Fadações”) em que, no reino do Rei Reinaldo, a sempre desaparecida fada Aparecida, em malogradas buscas ao Príncipe Princivaldo, vivencia muitas aventuras mágicas, até deparar-se com castelo do híbrido Conde Mandrákula.
Só sei que, por obra dessa moradia, e pelo teatral garbo no falar, mal saí na rua e já ganhei temporário alcunha: “Conde”. Tanto a narrativa é uma história de superação, mesmo para um ser dedicado a magias, qual a fada, quanto a gênese literária do autor, de origem proletária, filho de ferreiro e de mãe com extensa prole, é, conforme já dito, toda ela, um superar de adversidades.
Que tipo de acessibilidade a atividade, vento oferecerá?
No decorrer da leitura dramática, a ser desenvolvida por ator experiente (Duílio Kuster), e da fala do autor, haverá a concomitante interpretação por alguém capacitado na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). Também haverá exibição de um curto vídeo a enfocar autor, o contexto histórico e geográfico e, em especial, as personagens ilustradas por Vitor Bazani. Ainda, uma exibição de fotos 3×4 dos colaboradores todos (inclusos Sandro Medeiros, o Shan, designer gráfico; Yan Siqueira, prefaciador; Francisco Aurélio Ribeiro, ensaísta; José Augusto Carvalho, revisor).
A Classificação Indicativa é um instrumento de informação para sinalizar a faixa etária para a qual as atividades são recomendadas. A quem se destina a ação?
Embora toda a trajetória da obra, avalizada por experientes especialistas (Ufes, FNLIJ) a indique como identificada com a infância e a juventude, é,dada a sua multidiversidade, uma obra de alcance para todas as idades, à semelhança, nesse aspecto, de Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll), de Revolução dos Bichos (George Orwell), de O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry).
Edição e texto – Assessoria de Comunicação – Marcos Tavares.
Editor de política e de entrevistas, moderador de conteúdo e dono do jornal online Calçadão, proprietário da empresa Furieri Rodrigues Marketing e Eventos Ltda.
Cadastre-se gratuitamente e receba notícias diretamente em seu celular. Clique Aqui