Calçadão Cultura – Vitória sedia 1º encontro “Giro do Vinil” no Viaduto Caramuru
Sem dúvida nenhuma a tecnologia ameaça a história. O Progresso porém, inúmera vezes nos torna acomodados e porque não dizer preguiçosos pela comodidade, conforto.
A era das discotecas marcou gerações que tornaram amantes das boas músicas. Não somente as eras das discotecas, as gerações de nossos avos, e até bisavós, muitos já falecidos curtiram as melodias e boas composições nacionais e internacionais marcam vidas e pelo giro da vitrola. Trilha sonoras de novelas, romances, e inúmeros diversificados temas de filmes e consertos musicais ficaram registrados e ameaçados com a ausência do Vinil como opção no mercado eletroeletrônico.
Toca discos e até mesmos as fitas K7 movimentaram bailes e fizeram e ainda hão de fazer rostos dançarem coladinhos, corpos agarradinhos a girar ou roqueiros a balançar cabeleiras ao som de rock end roll da pesada. Daqueles que fizeram e ainda fazem MÃES E AVÓS GRITAREM A COMPETIR COM O SOM EM ALTO VOLUMES. Filho abaixe essa vitrola pelo amos de Deus!
Se depender de uma “certa rapaziada” que com visão no passado e no futuro investiu no amor a qualidade sonora que o girar do disco geralmente negro, com faixas musicais delimitando as composições músicas propaga nas caixas de som. Sons oriundos de de um braço a sustentar agulhas de diamantes em um Disco Vinil a girar “lentamente, suavemente para não deslizar e finalizar o toque musical deflagrado a ar.
O CD foi o primeiro de todos, hoje superado pelo Pen Drive . O pen-drive, agora sendo superado pelo YouTube e seu infinito acervo, bibliotecas dos ritmos atuais e antigos. Muitos desses ritmos musicais de hoje foram nascidos na era do disco preto e hoje por serem “eternos” pela qualidade de mensagem, letra e som, melodias, sobrevivem para glória de amantes da boa música. “Coroas é/ou Jovens.
De pai par filho, autores sobrevivem e nos fazem viver novas e antigas emoções ao invadirem nosso pulsar. pensar e agir, mover, dançar ou até mesmos aquietamos em profundo relaxamento mental e corporal.
Assim, como os livros estão sumindo das prateleiras, os discos de vinil também, estão sendo lançados aos depósitos de lixos estupidamente. Atitude humanos estúpidos que afrontam o poder da memória e da riqueza de existente em acervos musicais e/ou literários.
Mas, se despender depender da Galera do Grupos do vinil, amigos do Vinil superam a estupidez de apagar da nossa história o pode da “qualidade Sonora que o conjunto Vitrola e Vinil propagam, reluzem, produzem aos ouvidos e cérebros exigentes, apurados. Romance de profundo amor está salvo guardando NOSSO MAGNIFICO ACERVO QUE É ORIUNDO DE DÉCADAS.
No último sábado, 14 de setembro o restaurado Viaduto do Caramuru, situado na divisa da Cidade Alta – centro Histórico foi cenário do 1º Giro do Vinil realizado em parceria com a Secretaria de Cultura de Vitória, liderada pelo atual secretário Eduardo Henniig, que esqueceu que para bom êxito de um evento, necessitamos de divulgação ampla e estrutura de apoio como alimentação e drinks. entretanto parabenizo pela visão de apoio a Cultura do Vinil em nossa cidade, estado. Afinal Edu Henining é conhecido nacionalmente pelo amor, resistência e introdução dos Beatles dos fantásticos rockeirós da década de sessenta, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Besouros que venderam Milhões de cópias de Discos de Vinil que vale ressaltar como exemplo de joias.
Colecionadores e investidores, amantes de qualidade sonora investem em bem estar físico , mental e material ao investirem em acervos musicais de um passado que mantido por de qualidade esta vivo em nosso presente. Projetando o GIRO do Vinil, propagamos um futuro de retorno no mercado musical dos discos pretos, por amantes do que é o que HA DE MELHOR para nossos ouvidos e mentes. Celebro, celebres personalidades pensantes se dirigiram ao evento que abrilhantou nosso amado Centro de Vitória.
O evento abrigou pouco mais de uma dúzia de expositores que ao som do DJ Vinil curtiram o quase sucesso do evento, que terá agenda garantida em outros bairros da capital. Aguardem!
História do Vinil
Em 1948, a empresa alemã Dóitx Gramofôn (Deutche Grammophon) lançava o primeiro disco em vinil que substituiu os discos de goma-laca de 78 rotações por minutos.
Foi uma inovação histórica. Os discos de goma-laca permitiam a gravação de apenas uma música em cada face, enquanto que os de vinil, também chamados de Long Play ou LP, eram mais leves e resistentes e reproduziam um número maior de canções com mais qualidade sonora.
No Brasil, o disco de vinil foi lançado comercialmente em 1951, mas só começou a suplantar o disco de 78 rotações em 1964, e dominou o mercado até 1996.
A queda nas vendas dos chamados LPs começou de forma crescente, com o lançamento do Compact Disc, o CD, em 1984. Para se ter uma ideia, em 1991 foram vendidos 28 milhões de discos de vinil, cinco anos depois esse número caiu para 1,6 milhão e quase zero no ano seguinte.
As grandes gravadoras produziram discos de vinil até 1997, restando a partir daí apenas uma gravadora independente, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, que faliu no ano 2000. Os LPs perderam o valor e passaram e ser comercializados nos chamados sebos, a preços muito baixos.
Nos Estados Unidos, os discos de vinil nunca saíram do mercado. Em 2013, foram vendidos cerca de 5 milhões de cópias e, no ano seguinte, foi registrado um aumento de 53% nas vendas, o que representou cerca de 6% do mercado de música daquele país.
Com a recuperação das vendas de LPs nos Estados Unidos e na Europa, empresários brasileiros recuperaram, em 2009, as máquinas da gravadora de Belford Roxo e voltaram a produzir discos de vinil no país.
Com capacidade de produzir 28 mil LPs por mês, continua como a única empresa da América Latina. Mas, nos últimos anos, o preço do disco de vinil subiu. Hoje, um LP novo custa em torno de R$ 100.
Editor de Política e Entrevistas , Moderador de Conteúdo e Sócio Gerente da AP Comunicações e Eventos Ltda. Cadastre-se gratuitamente e receba notícias diretamente em seu celular. Clique Aqui