Calçadão Brasil – Movimento Verde e Amarelo segue vivo no coração do Brasil.

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Leia antigo publicado pelo jornalista Alan Fadin - Jornal Opinião ES. Veja esse e outros artigos publicados. Exemplo de trabalho ético e responsável.

Globo milita ao divulgar que 185 mil estiveram na Avenida Paulista, enquanto PM fala em 750 mil

Neste domingo (25), a Avenida Paulista, em São Paulo, foi palco de um evento que reuniu milhares de brasileiros, em um ato marcado por esperança e patriotismo. Contudo, algo que deveria ser motivo de reflexão se tornou alvo de discórdia, no quesito, contagem de participantes.

De acordo com os registros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, cerca de 750 mil pessoas participaram do evento, um número impressionante que reflete o forte engajamento e mobilização de uma considerável parcela da sociedade. É relevante ressaltar que essa participação se deu de forma espontânea, sem qualquer financiamento externo, evidenciando o comprometimento e o interesse genuíno dos indivíduos em expressar suas convicções. No entanto, é alarmante constatar que a cobertura midiática, em particular da Rede Globo, apresentou uma versão substancialmente inferior, sugerindo apenas 185 mil presentes.

Essa disparidade nos números não apenas provoca questionamentos, sobre a credibilidade da cobertura midiática, mas também expõe uma clara tentativa de desacreditar o evento e, consequentemente, os ideais e as vozes daqueles que lá estiveram presentes. Se alguém ligasse a televisão ontem em busca de informações sobre a manifestação, encontraria dificuldades evidentes, o que é um indicativo de como houve uma estratégica omissão para minimizar a relevância e a representatividade da direita brasileira naquele momento. Contudo, na era da ubiquidade dos celulares e da disseminação instantânea de informações pela internet, as emissoras já não detêm mais o monopólio na condução da narrativa, mostrando que a verdade pode, de fato, prevalecer mesmo diante de tentativas de obscurecê-la.

O propósito fundamental da imprensa é o de comunicar de maneira imparcial e objetiva, garantindo que os fatos sejam apresentados de forma transparente, livre de qualquer viés ideológico. No entanto, quando nos deparamos com uma cobertura que distorce a realidade e minimiza a importância de um evento, é natural questionar os interesses subjacentes a essas ações. Os comentaristas da emissora, nesse caso, pareciam mais ativistas políticos de esquerda, visivelmente incomodados por não testemunharem o suposto fracasso que pregavam para o fim da direita e do bolsonarismo. Contudo, o que ficou evidente para o público é que esses movimentos estão longe de desaparecer e, na verdade, demonstram uma vitalidade e uma força que superam em muito as expectativas negativas da esquerda.

É importante enfatizar que a liberdade de expressão e o direito de manifestação são pilares indispensáveis de uma democracia robusta. Independentemente das divergências políticas, é vital que haja espaço para o diálogo e o debate de ideias, sem que estes sejam restringidos ou distorcidos pela mídia. Infelizmente, ontem testemunhamos um ataque brutal à democracia por parte de certos setores da imprensa, que negaram ao povo o direito soberano à informação e à livre manifestação. A democracia foi vilipendiada por aqueles que, em suas bravatas, almejavam atacar, mas acabaram por cercear os direitos fundamentais do povo.

Desafiar imagens que claramente mostram multidões em filas quilométricas revela que a verdade, mesmo quando apresentada de maneira inequívoca, pode ser distorcida e ignorada nas redações, espaços onde a busca pela informação precisa e isenta deveria ser priorizada e protegida. Um jornalismo que suprime a liberdade de expressão e oculta o verdadeiro desejo da população, relegando-o aos porões da história, se assemelha mais a uma assessoria de imprensa de uma ditadura do que a uma imprensa verdadeiramente livre e democrática.

 

Alan Fardin, jornalista

Fonte: Jornal Opinião ES – https://opiniao.es