Aniversário do Centro de Educação Infantil é comemorado com ênfase em sua própria história
Trabalhar a valorização da história e das pessoas que fizeram parte dos 37 anos do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Odila Simões, no bairro do Quadro. Atualmente, seis servidoras que atuam na unidade de ensino, quando crianças, frequentaram o Cmei e algumas delas hoje têm seus filhos no Odila, ou que já passaram por lá também.
A diretora Nelma Viana explicou que no mês de junho já é tradicionalmente comemorado o aniversário do Cmei Odila Simões. Este ano, a partir do projeto institucional “Do alto do morro, ao topo do mundo, vivendo um ‘Quadro’ de diversidade”, que tem como objetivo trabalhar a diversidade e o pertencimento ao território onde a unidade de ensino está inserida, a equipe escolar pensou em ações de valorização e empoderamento.
Entre as atividades realizadas, a escritora, ilustradora e ex-professora do Cmei Renata Fonseca foi até o espaço para apresentar seu livro “O menino das pernas compridas”. Em mais uma atividade comemorativa, foi realizado um teatro preparado para as crianças por servidoras aposentadas, chamado “O reino das borboletas brancas”.
“Essa peça deixou para nossas crianças a mensagem de que não podemos levar em consideração a aparência e nem a posição social, que todos somos importantes, e que o que realmente importa é o amor, a amizade e a coletividade”, contou Nelma.
Para finalizar as comemorações do mês, o Cmei realizou a festa dos aniversariantes do trimestre, momento de valorização das crianças aniversariantes, proporcionando um momento com uma decoração temática, acessórios, tapete vermelho e lanche especial. Todas as 369 crianças matriculadas no Cmei Odila Simões foram envolvidas nas atividades.
“Eu achei muito legal o meu aniversário, pois estava com os meus amigos”, comentou Guilherme Monjardin Giffoni da Cunha Miranda, do grupo 6.
“Expliquei que o Odila estaria fazendo aniversário, que o nome do Cmei foi em homenagem a uma professora que morou no bairro. Fiz uma sondagem com as crianças das coisas que temos na unidade de ensino e o que a gente faz no nosso dia a dia. Muitos disseram que gostam de estudar, de brincar na sala de aula com as brincadeiras propostas, fazer calendário, aprender as letrinhas e os números. E o nosso delicioso parquinho e a brinquedoteca foram os itens preferidos deles. Depois eles receberam um material para ilustrar o que mais gostavam aqui”, detalhou a professora Amanda Camatta.
“O teatro foi uma atividade muito positiva, com uma apresentação bem organizada, colorida, que possibilitou uma interação com as crianças e com uma mensagem muito significativa de amor e a importância de respeito às diferenças, tema referente ao projeto institucional da escola. Particularmente, muito me emocionou pela disposição, criatividade e carisma das colegas que já encerraram sua vida profissional na educação”, disse a pedagoga Jakeline Moreira de Almeida.
Memórias e histórias
O envolvimento da comunidade escolar e as atividades propostas visavam a que crianças e profissionais se reconhecessem pertencentes e protagonistas da história do Cmei Odila Simões e de sua própria história. A unidade de ensino recebeu relatos de muita gente que passou por lá, recordações de quando eram crianças e dos momentos vivenciados nos espaços da unidade de ensino.
“O Odila faz parte da minha história. Aprendi tantas coisas. Vou guardar pra sempre no coração”, afirmou Lilian Magione, ex-diretora e professora por mais de 30 anos no Cmei.
“Momento maravilhoso com pessoas especiais, que convivi durante anos. Foi lindo ver o sorriso das crianças novamente”, avaliou Vera Lúcia Inácio, assistente de Serviços Operacionais por mais de 30 anos na unidade de ensino.
“Tive professoras maravilhosas que me inspiraram a ser o que sou e hoje me ajudaram a escolher o que eu amo fazer”, contou a coordenadora Thaís Rodrigues.
Para a diretora Nelma, a avaliação de todas as atividades realizadas foi muito positiva. “Foi um mês de grandes alegrias, trazer uma ex-professora oportunizando as crianças a perceberem que eles podem também serem escritores, ilustradores, cantores líricos, como a Renata, ou o que eles simplesmente quiserem ser foi uma experiência bem significativa. Comemorar os aniversários do Odila é primordial para que a história do Cmei não se perca ao longo dos anos”, destacou.
Fonte: Prefeitura de Vitória.